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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cantinho News


Entrevista de EL James à EW falando sobre a trilogia "50 tons de Cinza" e sua adptação cinematográfica



EL James a autora best-seller não dá muitas entrevistas ultimamente, mas ela concordou em sentar-se em Beverly Hills com a EW, na semana passada, como parte da nossa reportagem de capa sobre a versão cinematográfica do primeiro livro de sua trilogia, “Fifty Shades of Grey”, para discutir toda a controvérsia sobre o elenco, a intensidade de seus fãs, a crítica de bastidores Christian Grey, e suas esperanças para o filme.


Entertainment Weekly: A adaptação do filme Fifty Shades of Grey está prester a iniciar as gravações em Vancouver. Como você se sente com isso?
E.L. James: Estou apavorada. Completamente. Eu tenho estado apavorada desde o momento em que publiquei o livro. Minha mãe estava com medo de tudo, e eu também. É uma maneira terrível de crescer. Você não espera esse tipo de sucesso. Mesmo agora eu sinto um frio na barriga. Minha única ambição pelos livros era vê-los em livrarias. Isso é grande. E há o fã clube que é apaixonado; precisamos fazer isso certo por eles.

Você acha que os fãs irão responsabilizar você se eles não gostarem do filme? 
Ah Deus, com certeza eles irão. Eles me culpam por tudo. 

Você lê todos os comentários online?
Não. Isso me assusta. Eu tenho evitado ler a maioria das coisas por um bom tempo para minha própria auto-preservação. 

E você ainda se sente responsável por eles?
Sim. Especialmente vindo de um lugar de um fã-clube meu. É um lugar estranho para estar. O que eu realmente gostaria de estar fazendo é sentar em uma pequena sala escrevendo meu próximo livro. Sinto tanta falta disso. 

Você está escrevendo outro livro?
Eu tenho escrito outro livro. 

Será publicado logo? 
Eu não sei.

É sobre o que?
Não vou te contar.

Há sexo nele?
Não. [Pausa] Na verdade, isso não é verdade, mas é de um jeito diferente que Fifty. 

Quando os estúdios conversaram com você pela primeira vez sobre vender os direitos de Fifty, você não estava certa que queria vender todos, certo?
Isso é verdade. Eu não sabia se era o certo a se fazer. E então eu pensei: “Eu estou na meia-idade; quando eu conseguirei outra chance de fazer um filme Hollywoodiano?” Esse foi o pensamento final: Vamos com ele. Vamos ver se podemos nos divertir com isso. 

Você poderia escolher entre vários estúdios. Por que a Universal?
Eu senti que o material estava em mãos seguras com a [Universal Pictures Chairman] Donna Langley. Ela amou os livros, ela entendeu o material, e ela sabe fazer uma brilhante xícara de chá. A maioria dos americanos não sabem fazer isso.

Suponho que você queria ter algum nível de controle sobre o filme?
Não muito. Para mim era apenas não estar completamente de fora do processo. Eu tenho a aprovação do script. Eu acho que sou uma colaboradora muito boa. Se você olhar para os autores Suzanne Collins [The Hunger Games]; Stephenie Meyer [Twilight], e J.K. Rowling [Harry Potter], elas estavam envolvidas nos seus projetos. É a mesma coisa.

Você acha que você e os diretores geralmente concordam nas coisas?
Nós temos discussões saudáveis entre nós, e está sendo interessante. A ironia da coisa toda é que meu marido é um roteirista e costumava aparecer depois de uma reunião no qual os produtores deles estavam pedindo mudanças, e eu dizia: “Ah, você precisa escrever um livro e então você não terá ninguém dizendo o que fazer”. 

Romances sempre precisam serem cortados para filmes. É difícil deixar certas coisas? 
É um livro muito profundo, e as pessoas não percebem isso porque o leem muito rápido. Então algumas coisas são cortadas, mas eu entendo completamente o porquê. Algumas coisas servem na história nos termos literários, mas não nas telas.

Houve especificas cenas de sexo que você sentiu que definitivamente deveria estar no filme? 
Todos têm suas cenas de sexo preferidas. 

Qual é a sua? 
Eu não direi.

E a cena no quarto dela com a gravata, a venda e o vinho branco?
(Sussurros) É a minha preferida também.

Ela continuará no filme? 
Você terá que esperar para ver.

Dakota Johnson, que interpreta Anastasia Steele, foi a primeira a ser contratada. O que você gosta nela?
Ela é uma alma antiga, mas ela é tão doce, e ela tem um bom senso de humor.

Houve uma grande reação online quando Charlie Hunnam foi cogitado inicialmente como Christian. 
Foram reações misturadas e eu tive que sair do Twitter por alguns dias. Eu não estava surpresa. As pessoas odeiam mudanças. Eu pensei que haveria algumas pessoas tristes, independetemente de quem tivessemos escolhidos. Foi intenso, mas as pessoas o apoiaram.

E então ele saiu. 
Foi decepcionante, mas é isso. Eu desejo tudo de bom para ele. E agora temos Jamie (Dorman), e isso é ótimo. Está sendo interessante com Jamie, a reação dos fãs têm sido positiva. 

Você sabia que ele era chamado de “The Golden Torso”? 
Não, não até ser anunciado. Nós deviamos fazer algumas brincadeiras sobre isso. Foi tão bom as pessoas não saberem quem era ele. Eu amei isso. 

Você tomou um pouco do calor da comunidade BDSM para o passado de Christian: que ele se envolve nesse comportamento sexual só porque ele está machucado. O que você acha disso? 
É fascinante. Christian meio que evoluiu na minha frente. Das três ou quatro pessoas que eu sei que faz esse tipo de coisa (BDSM), um deles tem um passado muito, muito, muito obscuro. Realmente obscuro. Mas eu entendo que há pessoas que não precisam de uma infância frustrada para agirem como Christian. 

Sam Taylor-Johnson (Nowhere Boy), que é mulher, está dirigindo esse filme. Você se importou por ser uma mulher dirigindo o filme?
Essa é uma questão interessante. Apenas aconteceu de ela ser uma mulher. Esse é um livro para mulher. Eu escrevi para mim. Eu acho que é ótimo uma mulher fez o roteiro original da adaptação, que um temos uma chefe de estúdio. É raro nessa cidade, pelo que eu descobri. 

A abordagem de Sam era diferente das abordagens dos diretores que você conversou? 
Eu acho que não. Ela também disse que tem quatro filhos e que ela tem de ficar longe deles e da maternidade. E eu entendi ela completamente. Eu pensei: “Sim, eu sei de onde você está vindo”.

Há um império total de Fifty Shades of Grey agora: vinho, joias, brinquedos sexuais.
Eu queria fazer algumas camisetas e xícaras, mas apenas isso. Fico retrocedendo em publicidade. Mas eu acredito em tudo que fazemos, eu realmente gosto e acredito. 

É muito para acompanhar. Como você está se sentindo com tudo isso?
Estou no limite, com toda a franqueza. Saltando fora. Eu já tive dois anos disso agora. Quando você começa a fazer isso (promover seu trabalho), você não sabe como lidará com isso. Eu poderia ter sido uma prostituta completa da fama – todos queriam me entrevistar. Mas isso não me interessa, estar na tv e tudo mais. Então eu tentei retroceder. Porque francamente, eu sou tímida, mesmo com as pessoas não acreditando nisso. E eu realmente sinto falta da minha família… e meu cachorro. Nesses últimos três meses eu fiquei em casa por umas duas semanas.

Você está pelo menos se divertindo com o filme? 
Ainda estou levando tudo a bordo: “Meu Deus, isso está realmente acontecendo!” Ainda estou me beliscando.



Fonte: EW

Postado por Bel  /  Matéria Erika

Um comentário :

Mila Silva disse...

Parabéns amiga, adorei o post. ficou ótimo! bjs

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