"Jamie McGuire no Brasil para lançamento de "Desastre Iminente"
Em um bate-papo exclusivo com o UOL, a americana de Oklahoma admitiu que não sabia o que esperar da legião de fãs brasileiros, que a aguardavam para a sessão de autógrafos.
"É uma sensação estranha, como se fosse uma pop star", confessou. "Mas eu fico até a última leitora. Se os leitores aparecem eu assino todos os livros. Ninguém vai embora sem autógrafo", garantiu.
Após vender 50 mil exemplares no Brasil do primeiro livro da série envolvente do bad boy Travis Maddox e a jovem Abby, McGuire veio pela primeira vez ao Brasil lançar a sequência "Desastre Iminente" (pela editora Verus), que já vendeu 28 mil exemplares e figura na lista dos mais vendidos.
Foram quase três horas de autógrafos na livraria Saraiva no Shopping Riosul. Este não foi seu recorde, ela já passou cerca de quatro horas em Orlando, no ano passado, para assinar mais de mil livros. "Fiz apenas um intervalo para ir ao banheiro. Foi uma das coisas mais incríveis que eu já vi", contou.
UOL: Por que você acha que consegue vender tantos livros no mundo inteiro?
Como você se descobriu neste gênero new adult?
Por que você ama escrever?
O que significa escrever para essa idade de jovens adultos?
Em quem se inspirou para criar o personagem Travis em seu segundo livro da série "Desastre Iminente"?
Recentemente você teve os direitos de "Belo Desastre" comprados pela Warner Bros para virar filme...
Você tem ciúmes de seus livros quando pensa que podem virar filmes? Receia que sejam distorcidos?
Para um autor, acho que tudo em um livro é importante e não deve ser esquecido. Você já sabe as cenas que as leitoras gostam e as falas que elas gostam. Acho importante seguir o livro e levar para as telas o que as leitoras gostam quando lêem nos livros. É muito importante não trair essa relação com os leitores. Se for feito um filme, gostaria que fosse feito de uma forma que o leitor saia do cinema com uma sensação boa.
Você gostaria de ajudar na escolha do elenco e dar pitadas no filme de "Belo Desastre"? Pensa em alguém para viver Travis no cinema?
Acho que todo autor gostaria de ser consultado, mas nem sempre é. Decidi que sim, gostaria de ser consultada com mais frequência. Não vejo muito TV, acho que pode ser alguém não tão conhecido, mas tem que ser alguém com várias aptidões para atuar, pois muitas vezes Travis é sensível e outras ele é até um pouco assustador com mágoas que está sempre lutando. Tem que ser alguém que consiga mostrar todas as emoções do Travis.
Como se comunica com os fãs? Consegue manter contato frequente com as centenas de seguidores?
Eu os torno parte do meu dia-a-dia. Escrevo, depois faço um intervalo, fico online, vejo meu Twitter, meus emails, Facebook. Sempre. Depois volto a escrever por mais algumas horas e faço tudo de novo. Gosto de ficar em dia, acho que se alguém tira tempo para me procurar, eu devo e irei dedicar parte do meu tempo para responder.
Quais são seus próximos romances? Pretende seguir com a série dos irmãos Maddox?
Estou sempre escrevendo novos livros. Tenho dezenas de livros na minha cabeça e preciso colocar no papel agora. Tenho ideias para livros, títulos e personagens e agora tenho que fazer um por vez.
O próximo que está para sair é "Beautiful Wedding" (Belo casamento, em tradução livre), que é sobre o casamento de Travis e Abby. Será lançado no começo de dezembro. Levei nove semanas para escrever.
"Beautiful Wedding" é um livro que preenche os vazios e brechas que deixei em "Belo Desastre" ou "Desastre Iminente". Nunca escrevi sobre casamento em nenhum dos livros. É algo que sentia que devia aos meus fãs.
Travis tem quatro irmãos e eu pretendo escrever um livro para cada um deles. Mas agora estou trabalhando em um livro chamado "Apolonia". É um romance de ficção científica new adult, a primeira vez que escrevo sci-fi. É um pouco mais obscuro em relação ao que eu já escrevi antes, a heroína tem um passado que teve que sobreviver. Isso reaparece muitas vezes na novela e você acompanha passo a passo ao longo da leitura.
Qual a diferença de escrever sci-fi em si e a ficção cientifica para new adults?
O diferente nos meus livros é que eu sempre foco nos relacionamentos, pode ser de zumbis, sci-fi, paranormal, ou um romance contemporâneo, mas você sempre vai virar a página e saber que vai ter uma história com relacionamentos entre personagens. Todo o resto, cenário e tempo é secundário.
Comecei a escrever há dois meses "Apolonia". Quando escrevo livros os vejo como um filme na minha cabeça e tento fazê-los como se estivesse vendo um filme.
O new adult é relativamente novo no Brasil, mas já existem muitos autores deste estilo. Você acha que as pessoas podem se cansar de ler esse gênero?
Você receia que seus livros não sejam mais lidos?
Pretende escrever alguma biografia de alguma personalidade?
Fonte: UOL
Postado por Bel
Um comentário :
Estou aguardando ansiosa!!!!!!!!!
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