Malala Yousafzai hoje com 16 anos é a menina paquistanesa que desafiou os radicais islâmicos do Talibã ao ir à escola — quase pagando com a vida por isso — se tornou símbolo da luta pela liberdade e pelos direitos da mulher. Malala aos 15 anos foi baleada na cabeça por talibãs após não desistir de lutar pela educação das mulheres no Paquistão e manter um blog defendendo o direito dela e de outras meninas de estudar. O Talibã é contra a educação das mulheres e o grupo já havia proibido a escola em que ela estudava de seguir dando aulas para garotas.
Malala sofreu um ataque dentro de um ônibus escolar em outubro de 2012, enquanto voltava da aula. Contra todas as expectativas, ela sobreviveu. Foi levada ao Reino Unido, onde seguiu internada até janeiro. Sua família recebeu asilo em Birmingham, na Inglaterra, e hoje ela estuda em uma cidade de lá. A garota lançou um livro, I am Malala. Indicada para o prêmio Nobel da Paz, embora não o tenha vencido, seu objetivo de chamar a atenção do mundo para a descriminação da mulher em seu pais foi atingido.
Eu sou Malala
Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz.
Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
“Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
Malala no talk show de Jon Stewart nos EUA.
Reportagem feita na época do atentado
Fonte: Cia das Letras, Buzz, Terra
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