A Conquistadora
Ele é Conn, das Cem Batalhas, o rei guerreiro que forjou uma nação numa terra de clãs isolados. Na qualidade de rei supremo da Irlanda, dirige a lendário Fianna, o grupo de guerreiros de elite.
Mas o misterioso assassinato de vários dos melhores homens de Conn ameaça o trono.
Ele parte sozinho em busca de um inimigo aparentemente invencível, sem saber que vai enfrentar uma jovem mulher de olhos verde-esmeralda e cabelos cor de fogo...
Empunhando uma espada chamada Vingança, Gelina O’Monaghan jura derrotar o homem que considera o responsável pela ruína da sua família. Nunca imaginou que ele pudesse vencê-la em combate... E ao mesmo tempo conquistar o seu coração. A sua paixão proibida se transforma numa guerra travada entre espadas e beijos, promessas e traições, e a rendição será apenas o início...
Bem, apesar de gostar muito de romances históricos, acho que a capa dos mais antigos são de doer e não nos motivam em nada a lê-los. Por isso, antes de começar um deles, leio a sinopse e muitos comentários antes de optar pela leitura do livro, ou não.
Encontrei algumas opiniões realmente controversas sobre essa história, o que me instigou um pouco minha curiosidade e me fez optar por essa leitura. Ouvi alguns comentários sobre violência contra a mulher, incesto, estupro etc...
Bem, há violência? Sim há. Conn fere Gelina, mas ela também o fere. Ele a prende e amarra, mas ela também faz o mesmo. Não estou justificando tal ato, nem aprovando a atitude de nenhum dos dois. Já na questão do estupro, bem, por mais que alguns tentem florear ou romantizar a coisa, estupro é estupro, quando a mulher não tem opção, não podemos chamar de outra coisa. Mesmo que Conn tenha se arrependido e sido consumido pela culpa, não muda o que aconteceu.
O livro é uma avalanche de emoções e, durante a leitura, me vi rindo sozinha em algumas passagens, mas o sentimento maior foi a raiva que senti de Conn em muitos momentos. Eu queria eu mesma ter a "Vingança" nas mãos e dar uma boa lição nele pela forma cruel com que punia Gelina. Em contrapartida, quis enforcá-la (nossa quanta violência kkk) por sua teimosia. Pelo amor de Deus, quem em sã consciência passa pelo que ela passou apenas por orgulho? Permanecendo firme em seu castigo até que ele fizesse "A pergunta certa"? Tenha dó!!! Isso não tira a culpa dele, que, na minha opinião, foi extremamente rigoroso, diria até cruel. Não acho que queria fazer justiça , queria vingar-se dela.
A relação dos dois é assim na maior parte do livro, brigas e desconfiança de ambas as partes, até quase o final. Quando você acha que tudo vai acabar bem, há uma reviravolta total.
Não poderia deixar de falar de Nimbus, o anão bobo da corte. Ele é um tolo aos olhos do povo, mas, na minha opinião, é o mais sábio de todos, a maior prova disso é que Conn sempre divide com ele coisa que não conta a ninguém e dá muita importância a sua opinião. Ele não só aconselha Conn, como o leva à razão e até o enfrenta esfregando na cara dele seus erros. Na verdade, ele é o mais doce, inteligente e nobre personagem dessa história. Seu amor por Gelina é algo realmente comovente, totalmente altruísta e nunca, em nenhum momento, duvidou dela, muito diferente de Conn, que a culpa por tudo. Ele sacrificou sua felicidade por ela e aceitou-a incondicionalmente, mesmo quando soube que ela era uma assassina e uma escrava.
– Não se limitou a estragar-lhe a vida, não foi? Magoou-a. Depois de tanta conversa sobre sermos cavalheiros e gentis com as damas! Me dá vontade de vomitar. - Nimbus virou-lhe as costas, inspirando através dos dentes cerrados. – Conte, Conn, como foi? Tratou-a como se ela fosse uma camponesa? Ao menos teve a gentileza de deitá-la em cima da sua cama quando lhe abriu as pernas? Ou foi mesmo em cima da terra como uma...
– A culpa foi minha. Entreguei-a. Embelezei-a para você. Para acariciá-la e amar como ela merece ser amada. Como eu nunca serei... - Calou-se, incapaz de reter as lágrimas.
– Você não sabe quais foram às circunstâncias, Nimbus.
– Mas sei uma coisa - respondeu devagar. - Sei que Gelina continua servindo para ser minha mulher. Deixa-me levá-la daqui.
Enfim, é um livro muito gostoso de ler. A leitura flui muito fácil, mesmo com a linguagem rebuscada dos livros históricos. Achei perfeita a descrição das vestimentas, locais e armas da época, dando-nos um excelente vislumbre das cenas.
O livro é cheio de surpresas, reviravoltas e emoções fortes, só acho que o final deixou um pouco a desejar, não pelo desfecho em si, mas porque acho que Gelina facilitou muito a vida de Conn, eu faria ele sofrer um pouco mais, deixando-o pensar que não iria perdoá-lo. Sou muito má kkkkkk.
Um fato interessante é que Conn (Conn Cétchathach) existiu realmente, mas nada consta sobre a existência de Gelina em sua vida, nem qualquer fonte histórica que comprove que ela realmente existiu. Para saber mais sobre Conn clique AQUI
Fonte: Goodreads
Postado por Bel
Ele parte sozinho em busca de um inimigo aparentemente invencível, sem saber que vai enfrentar uma jovem mulher de olhos verde-esmeralda e cabelos cor de fogo...
Empunhando uma espada chamada Vingança, Gelina O’Monaghan jura derrotar o homem que considera o responsável pela ruína da sua família. Nunca imaginou que ele pudesse vencê-la em combate... E ao mesmo tempo conquistar o seu coração. A sua paixão proibida se transforma numa guerra travada entre espadas e beijos, promessas e traições, e a rendição será apenas o início...
Resenha da Bel
CONTEM SPOILERS
Bem, apesar de gostar muito de romances históricos, acho que a capa dos mais antigos são de doer e não nos motivam em nada a lê-los. Por isso, antes de começar um deles, leio a sinopse e muitos comentários antes de optar pela leitura do livro, ou não.
Encontrei algumas opiniões realmente controversas sobre essa história, o que me instigou um pouco minha curiosidade e me fez optar por essa leitura. Ouvi alguns comentários sobre violência contra a mulher, incesto, estupro etc...
Bem, há violência? Sim há. Conn fere Gelina, mas ela também o fere. Ele a prende e amarra, mas ela também faz o mesmo. Não estou justificando tal ato, nem aprovando a atitude de nenhum dos dois. Já na questão do estupro, bem, por mais que alguns tentem florear ou romantizar a coisa, estupro é estupro, quando a mulher não tem opção, não podemos chamar de outra coisa. Mesmo que Conn tenha se arrependido e sido consumido pela culpa, não muda o que aconteceu.
O livro é uma avalanche de emoções e, durante a leitura, me vi rindo sozinha em algumas passagens, mas o sentimento maior foi a raiva que senti de Conn em muitos momentos. Eu queria eu mesma ter a "Vingança" nas mãos e dar uma boa lição nele pela forma cruel com que punia Gelina. Em contrapartida, quis enforcá-la (nossa quanta violência kkk) por sua teimosia. Pelo amor de Deus, quem em sã consciência passa pelo que ela passou apenas por orgulho? Permanecendo firme em seu castigo até que ele fizesse "A pergunta certa"? Tenha dó!!! Isso não tira a culpa dele, que, na minha opinião, foi extremamente rigoroso, diria até cruel. Não acho que queria fazer justiça , queria vingar-se dela.
A relação dos dois é assim na maior parte do livro, brigas e desconfiança de ambas as partes, até quase o final. Quando você acha que tudo vai acabar bem, há uma reviravolta total.
Não poderia deixar de falar de Nimbus, o anão bobo da corte. Ele é um tolo aos olhos do povo, mas, na minha opinião, é o mais sábio de todos, a maior prova disso é que Conn sempre divide com ele coisa que não conta a ninguém e dá muita importância a sua opinião. Ele não só aconselha Conn, como o leva à razão e até o enfrenta esfregando na cara dele seus erros. Na verdade, ele é o mais doce, inteligente e nobre personagem dessa história. Seu amor por Gelina é algo realmente comovente, totalmente altruísta e nunca, em nenhum momento, duvidou dela, muito diferente de Conn, que a culpa por tudo. Ele sacrificou sua felicidade por ela e aceitou-a incondicionalmente, mesmo quando soube que ela era uma assassina e uma escrava.
– Não se limitou a estragar-lhe a vida, não foi? Magoou-a. Depois de tanta conversa sobre sermos cavalheiros e gentis com as damas! Me dá vontade de vomitar. - Nimbus virou-lhe as costas, inspirando através dos dentes cerrados. – Conte, Conn, como foi? Tratou-a como se ela fosse uma camponesa? Ao menos teve a gentileza de deitá-la em cima da sua cama quando lhe abriu as pernas? Ou foi mesmo em cima da terra como uma...
– A culpa foi minha. Entreguei-a. Embelezei-a para você. Para acariciá-la e amar como ela merece ser amada. Como eu nunca serei... - Calou-se, incapaz de reter as lágrimas.
– Você não sabe quais foram às circunstâncias, Nimbus.
– Mas sei uma coisa - respondeu devagar. - Sei que Gelina continua servindo para ser minha mulher. Deixa-me levá-la daqui.
Enfim, é um livro muito gostoso de ler. A leitura flui muito fácil, mesmo com a linguagem rebuscada dos livros históricos. Achei perfeita a descrição das vestimentas, locais e armas da época, dando-nos um excelente vislumbre das cenas.
O livro é cheio de surpresas, reviravoltas e emoções fortes, só acho que o final deixou um pouco a desejar, não pelo desfecho em si, mas porque acho que Gelina facilitou muito a vida de Conn, eu faria ele sofrer um pouco mais, deixando-o pensar que não iria perdoá-lo. Sou muito má kkkkkk.
Um fato interessante é que Conn (Conn Cétchathach) existiu realmente, mas nada consta sobre a existência de Gelina em sua vida, nem qualquer fonte histórica que comprove que ela realmente existiu. Para saber mais sobre Conn clique AQUI
Fonte: Goodreads
Postado por Bel
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