A primeira vez que isso aconteceu, parecia um milagre impossível. As contas foram se acumulando, somando mais dinheiro do que eu poderia ganhar. Contas hospitalares da mamãe. Aulas do meu irmãozinho. Minha taxa de matrícula. Aluguel. Conta de energia. Tudo isso em meus ombros. E eu tinha acabado de perder meu emprego. Não havia esperança, não havia dinheiro em minha conta, nem trabalho a vista. E então, quando eu pensei que toda a esperança estava perdida, encontrei um envelope na caixa de correio. Nenhum endereço de retorno. Meu nome na frente, meu endereço. Dentro havia um cheque, feito para mim, no valor de dez mil dólares. O suficiente para pagar as contas e me deixar alguma sobra para viver até que eu encontrasse um emprego. O suficiente para deixar que eu me concentrasse nas aulas. Não havia nenhum nome no cheque, apenas “VRI Inc.,” e um endereço de caixa postal para algum lugar da cidade. Nenhum indício de identidade ou o motivo ou qualquer coisa. Nenhuma menção de reembolso, juros, nada... a não ser uma única palavra sobre as notas: "Você ". Apenas aquelas quatro letras.
Se você recebesse um cheque misterioso, com dinheiro suficiente para apagar todas as suas preocupações, você iria descontá-lo?
Eu o fiz.
No mês seguinte, recebi um outro cheque, novamente de VRI Incorporated. Ele também continha uma única palavra: "Pertence"
Um terceiro cheque, no próximo mês. Desta vez, duas palavras. Quatro letras. "A mim".
Os cheques continuaram chegando. Os bilhetes pararam. Dez mil dólares, a cada mês. Uma garota se acostuma com isso, bem rápido. Ele deixa-me pagar as contas sem me endividar. Deixa-me manter meu irmãozinho na escola e os cuidados paliativos da mamãe pagos. Como você dispensa o que parece ser dinheiro de graça, quando você está desesperada? Você não dispensa. Eu não dispensei.
E então, depois de um ano, escuto uma batida na minha porta. Uma limusine preta elegante estava na calçada em frente a minha casa. Um motorista ficou na minha frente e ele falou seis palavras : "É hora de pagar sua dívida.
Você teria feito?
Eu fiz.
Acontece que 120.000 dólares não vem de graça.
Roth e eu estamos em uma turnê ao redor do mundo, sem data para retorno. Roth sendo Roth, isto significa missionário em Marrocos, cowgirl invertido em Calcutá, inclinada à proa de um barco em Hanói, lento e sonolento em St. John. Em qualquer lugar e em todos os lugares, em todas as posições imagináveis e algumas que eu não sabia que eram possíveis.
A vida estava bastante incrível.
Até que eu acordei em seu castelo na França, sozinha. Na cama ao meu lado estava um bilhete.
Havia apenas quatro palavras:
Ele pertence a mim.
Várias pessoas tem perguntado à autora Jasinda Wilder se ela pretende escrever a sequência dessa série. Vejam o que ela respondeu:
"Se haverá um terceiro livro? A
verdade? Eu não tenho certeza. Acredito que sim. Honestamente, eu
adoraria escrever o livro três, e talvez até mais. Eu gostaria de
escrever mais nesta série, neste mundo, com esses personagens. Espero, e
timidamente planejo, mas eu não posso fazer essa promessa até que eu
tenha resolvido tudo e tenha um livro que eu ache digno desses
personagens.
Obrigada por sempre apoiar a minha arte, a minha escrita e minhas
histórias. Eu sempre digo que tenho os melhores leitores, e eu realmente
tenho." (Jasinda Wilder) - (Outubro/2014)
Enfim!!! Jasinda Wilder lança o tão aguardado livro com o desfecho da maravilhosa história de Roth e Kyrie.
Ainda há o surgimento de um novo casal, totalmente improvável...
Quando você faz como inimigo um homem como Vitaly Karahalios, não há como escapar de sua ira. Ele o encontrará. Ele me encontrou, ele encontrou Roth. Ele encontrou Layla.
Ele nos encontrou e agora o impensável aconteceu.
Alguém que amo foi raptado.
Mais uma vez.
Este não é um conto de fadas.
Nem todo mundo terá um felizes para sempre.
Às vezes não podemos simplesmente escapar do passado.
O amor nem sempre pode salvar o dia.
A besta nem sempre vai ter a sua beleza.
Mas talvez, apenas talvez, começaremos o nosso final feliz.
Postado por Bel / Matéria Josiane