Torrid Affair
Estou fodida.
A vida que vivi nos últimos dez anos foi construída unicamente sobre mentiras e segredos.
Mas não consigo evitar.
Estou apaixonada por dois homens diferentes.
E um deles é meu cunhado.
Ele é a minha droga.
Meu fogo.
Meu vício.
Mas ele é casado com a minha melhor amiga.
E sou casada com meu marido.
Não estou envergonhada.
Eu não tenho culpa.
Nenhuma.
Não estou só fodida.
Sou uma pessoa fodida.
Esta é a história de como arruinei a minha vida.
E a vida de quem eu mais amo.
ATENÇÃO: A temática do livro envolve traição, se você não curte esse tipo de história, não se aventure.
Resenha da leitora DANI BUZZO
CONTÉM SPOILERS!!!
Garotas, amei o livro!!!
Devo dizer que o que essa história promete, ela cumpre, acima da expectativa... eu pelo menos, esperava algo mais para um hot promíscuo, mas não foi bem assim.
É claro que o centro da história trata de traição, mas é muito mais complicado do que isso, e é o primeiro livro que eu me lembro de ter lido que não tem um vilão. Na verdade, todos foram vilões uns com os outros de alguma forma e se machucaram muito.
Tudo começa em um ambiente de universidade, portanto, muitas de suas escolhas equivocadas e decisões precipitadas se devem ao fato de serem imaturos e não saberem lidar com os sentimentos. A autora retratou uma situação muito real no mundo de hoje, mas extremamente polêmica, então, quero separar bem o talento de Callie Anderson em expressar tantos sentimentos e ter criado um excelente enredo das minhas críticas quanto às atitudes dos personagens: traição sempre foi e sempre será o pior caminho para resolvermos qualquer coisa na nossa vida.
Se você acredita ter valores e convicções, mas passa por cima deles quando lhe é conveniente, sinto muito, mas você não os tem. Para mim, é simples assim, pois não consigo conviver com a mentira constante. Isso é sofrer em doses homeopáticas e ainda se estende por muito mais tempo do que deveria, se simplesmente assumirmos a verdade, o que fatalmente, nesses casos, vai acontecer. Resumindo, a traição nesse nível, além de desleal, é burrice, porque as pessoas não enganam somente os demais envolvidos, mas enganam a elas mesmas.
Brielle, para mim, tomou uma decisão estúpida quando abriu mão de um sentimento que estava nascendo em prol de uma amizade, que, no final, nem era real. Depois me decepcionou muito ao passar por cima de seus valores para viver uma história paralela e escondida com o Nathaniel. Quer dizer que namorar o ex de sua melhor amiga não pode, mas fazer isso às escondidas está tudo bem? Isso é um tanto hipócrita...
Nathaniel tomou tantas decisões estúpidas, durante tanto tempo, que eu simplesmente não consegui me identificar com ele, mesmo reconhecendo que o amor que sentia pela Brielle era real e lindo. Ele marcou um encontro com uma, estando saindo com outra esporadicamente... até aí ok, porque os jovens fazem isso o tempo todo até se apaixonarem, porém, quando ele descobriu da pior forma, que ambas as mulheres eram amigas, deveria ter tomado uma decisão firme sobre isso e não fazer a merda que fez para ser rebelde e depois ficar ciscando literalmente o resto de sua vida em outro terreno.
Ele não era homem o suficiente para tomar uma decisão? Fala sério... ter coragem de dizer para uma mulher que está sofrendo que faz sexo com a sua namorada pensando nela... isso, para mim, por si só, já seria motivo para eu tomar nojo dele. Qual é? Ama uma mulher e fica namorando tanto tempo a sua melhor amiga para estar perto dela? Dessa forma? Machucando-a dia após dia e se machucando no processo? Agora, pra mim, o fechamento com chave de ouro das idiotices do Nath foi quando ele fez sua escolha final, abrindo mão de estar com a mulher que ele dizia amar para assumir “responsabilidades” que nem eram suas, para começar... ele não provou o seu amor em nenhum momento. Simplesmente eu teria ligado o foda-se para ele e nunca mais me aproximaria.
Tanto tempo depois, a idiota da Brielle se tornou exatamente tudo o que ela criticava na mãe e ainda pior, porque tomava na cara constantemente, abriu mão de concluir os estudos, enquanto o bonitinho do Nath estava vivendo a sua vidinha mais ou menos pacífica e a “amava” tanto que jamais a teria procurado. Depois dizer que nunca foi feliz? Ele que se fodesse e vivesse o resto da vida criando o filho de outro homem e vivendo aquela vidinha medíocre, porque em mim ele não colocaria nunca mais a mãozinha dele.
Aí você me diz, depois de tudo isso, o que a Brielle fez??? Ao invés de acabar com o relacionamento abusivo que tinha com o marido, ter procurado o Nath para lhe dizer o que ele estava fazendo e lhe dar a chance de ajudar o irmão, sumido no mundo e ter concluído seus estudos e pensado em si pela primeira vez, a sonsa fica transando com os dois, ainda na casa do cara??? Pra mim, ela deixou de ser uma mulher de valor para virar uma puta e o que o Nath fez é ainda pior, porque mal ou bem, ele tinha uma família que foi a escolha dele... depois de tudo, ainda dizer que ele não sentia o menor remorso em fazer o que estava fazendo??? É típico dos homens mesmo, né?
Cadê todo aquele amor pelo filho, que o fez abandoná-la no passado? Ele tira dela dez anos de amor e acha que ainda há tempo para consertar? Desculpe, mas isso não se conserta nem em uma vida inteira. Foi preciso uma tragédia para ela se dar conta do que estava fazendo... porque se dependesse dela agir como uma mulher digna, ao invés de uma idiota, tudo teria sido evitado.
Bem, agora, acho que deu para entender o porquê de eu não ter conseguido me identificar com nenhum dos personagens deste livro, mesmo que ele tenha sido muito bom!!!
Vale muito a pena lê-lo, mesmo que a gente sinta aquela angústia durante todo o livro sobre esses relacionamentos conturbados e decisões estúpidas.
Devo dizer que o que essa história promete, ela cumpre, acima da expectativa... eu pelo menos, esperava algo mais para um hot promíscuo, mas não foi bem assim.
É claro que o centro da história trata de traição, mas é muito mais complicado do que isso, e é o primeiro livro que eu me lembro de ter lido que não tem um vilão. Na verdade, todos foram vilões uns com os outros de alguma forma e se machucaram muito.
Tudo começa em um ambiente de universidade, portanto, muitas de suas escolhas equivocadas e decisões precipitadas se devem ao fato de serem imaturos e não saberem lidar com os sentimentos. A autora retratou uma situação muito real no mundo de hoje, mas extremamente polêmica, então, quero separar bem o talento de Callie Anderson em expressar tantos sentimentos e ter criado um excelente enredo das minhas críticas quanto às atitudes dos personagens: traição sempre foi e sempre será o pior caminho para resolvermos qualquer coisa na nossa vida.
Se você acredita ter valores e convicções, mas passa por cima deles quando lhe é conveniente, sinto muito, mas você não os tem. Para mim, é simples assim, pois não consigo conviver com a mentira constante. Isso é sofrer em doses homeopáticas e ainda se estende por muito mais tempo do que deveria, se simplesmente assumirmos a verdade, o que fatalmente, nesses casos, vai acontecer. Resumindo, a traição nesse nível, além de desleal, é burrice, porque as pessoas não enganam somente os demais envolvidos, mas enganam a elas mesmas.
Brielle, para mim, tomou uma decisão estúpida quando abriu mão de um sentimento que estava nascendo em prol de uma amizade, que, no final, nem era real. Depois me decepcionou muito ao passar por cima de seus valores para viver uma história paralela e escondida com o Nathaniel. Quer dizer que namorar o ex de sua melhor amiga não pode, mas fazer isso às escondidas está tudo bem? Isso é um tanto hipócrita...
Nathaniel tomou tantas decisões estúpidas, durante tanto tempo, que eu simplesmente não consegui me identificar com ele, mesmo reconhecendo que o amor que sentia pela Brielle era real e lindo. Ele marcou um encontro com uma, estando saindo com outra esporadicamente... até aí ok, porque os jovens fazem isso o tempo todo até se apaixonarem, porém, quando ele descobriu da pior forma, que ambas as mulheres eram amigas, deveria ter tomado uma decisão firme sobre isso e não fazer a merda que fez para ser rebelde e depois ficar ciscando literalmente o resto de sua vida em outro terreno.
Ele não era homem o suficiente para tomar uma decisão? Fala sério... ter coragem de dizer para uma mulher que está sofrendo que faz sexo com a sua namorada pensando nela... isso, para mim, por si só, já seria motivo para eu tomar nojo dele. Qual é? Ama uma mulher e fica namorando tanto tempo a sua melhor amiga para estar perto dela? Dessa forma? Machucando-a dia após dia e se machucando no processo? Agora, pra mim, o fechamento com chave de ouro das idiotices do Nath foi quando ele fez sua escolha final, abrindo mão de estar com a mulher que ele dizia amar para assumir “responsabilidades” que nem eram suas, para começar... ele não provou o seu amor em nenhum momento. Simplesmente eu teria ligado o foda-se para ele e nunca mais me aproximaria.
Tanto tempo depois, a idiota da Brielle se tornou exatamente tudo o que ela criticava na mãe e ainda pior, porque tomava na cara constantemente, abriu mão de concluir os estudos, enquanto o bonitinho do Nath estava vivendo a sua vidinha mais ou menos pacífica e a “amava” tanto que jamais a teria procurado. Depois dizer que nunca foi feliz? Ele que se fodesse e vivesse o resto da vida criando o filho de outro homem e vivendo aquela vidinha medíocre, porque em mim ele não colocaria nunca mais a mãozinha dele.
Aí você me diz, depois de tudo isso, o que a Brielle fez??? Ao invés de acabar com o relacionamento abusivo que tinha com o marido, ter procurado o Nath para lhe dizer o que ele estava fazendo e lhe dar a chance de ajudar o irmão, sumido no mundo e ter concluído seus estudos e pensado em si pela primeira vez, a sonsa fica transando com os dois, ainda na casa do cara??? Pra mim, ela deixou de ser uma mulher de valor para virar uma puta e o que o Nath fez é ainda pior, porque mal ou bem, ele tinha uma família que foi a escolha dele... depois de tudo, ainda dizer que ele não sentia o menor remorso em fazer o que estava fazendo??? É típico dos homens mesmo, né?
Cadê todo aquele amor pelo filho, que o fez abandoná-la no passado? Ele tira dela dez anos de amor e acha que ainda há tempo para consertar? Desculpe, mas isso não se conserta nem em uma vida inteira. Foi preciso uma tragédia para ela se dar conta do que estava fazendo... porque se dependesse dela agir como uma mulher digna, ao invés de uma idiota, tudo teria sido evitado.
Bem, agora, acho que deu para entender o porquê de eu não ter conseguido me identificar com nenhum dos personagens deste livro, mesmo que ele tenha sido muito bom!!!
Vale muito a pena lê-lo, mesmo que a gente sinta aquela angústia durante todo o livro sobre esses relacionamentos conturbados e decisões estúpidas.
Fonte: Goodreads
Postado por Silvia
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